Os servidores da Prefeitura de Marília não passaram por treinamento específico do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) para a lida do Sistema Audesp (Auditoria Eletrônica de Órgãos Públicos). Encontros regionais em Bauru e reuniões na sede do TCE-SP, em São Paulo não trataram do assunto especificamente.
Servidores da Prefeitura encontram dificuldades quando do lançamento dos dados, e o próprio sistema tenta colaborar em minimizar ou solucionar problemas, mas nem todos são resolvidos, pois o sistema não indica respostas ou opções necessárias ou eficientes para a eliminação de erros durante o lançamento de dados.
Há, de fato, cuidado no trato das informações contábeis, principalmente no momento da consolidação dos dados de três órgãos vinculados à Administração Municipal – as contas da Emdurb (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Marília), da Fumes (Fundação Municipal de Ensino Superior), e da Fumares (Fundação Mariliense de Recuperação Social). Tais organismos, por se tratarem de empresas ou fundações, usam contabilidade comercial e não pública.
A empresa que foi considerada vencedora do PP (Pregão Presencial) 14/2010, a Ricardo Montenegro Gondim, de Belém (PA), está em consonância com o objeto do edital, que é a contratação de empresa especializada em prestação de serviços de Consultoria e Assessoria contábil no encerramento do exercício de 2009, abertura do exercício de 2010, acompanhamento da execução orçamentária e do fechamento contábil mensal durante o exercício de 2010, incluindo a Administração Direta e Indireta. A empresa não vai fazer ou refazer o trabalho do setor contábil da Prefeitura. Não haverá terceirização do serviço e sim serviço complementar.
A situação da presença da empresa durante uma semana no mês está prevista em edital, mesmo porque não adianta a consultoria estar em período hábil para fazer a supervisão e o assessoramento dos trabalhos necessários.
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