segunda-feira, 3 de maio de 2010

Por que só agora?

É no mínimo estranho o movimento que há na cidade contra a tão falada taxa de incêndio pois a mesma é cobrada há muitos anos e o próprio procurador da república Jefferson Dias disse em uma rádio da cidade que a taxa não é ilegal. Quando dizemos que é estranho fazemos isso por percebermos que toda vez que se fala em taxas e impostos, logo correm os opositores da atual administração para dizer que tais medidas são ilegais. Muito bem, onde andavam estas pessoas nos 8 anos anteriores a administração do atual prefeito Mário Bulgareli onde havia a cobrança da taxa de incêndio, taxa de iluminação pública, taxas de lixo, de conservação de ruas, tudo isso embutido no carnê do IPTU. Aliás, por falar em IPTU quem não se lembra que foi um no início da administração do ex-prefeito José Abelardo que começou-se a cobrar o tal aumento proposto por um vereador que teria nos anos seguintes cargos para ele e para sua esposa naquela administração. Se o internauta pesquisar bem, perceberá que não é comum um vereador, um deputado ou mesmo um senador propor aumentos nos impostos cobrados pelo município, estado ou federação. Pesquisando um pouco mais o contribuinte municipal descobrirá que além do aumento exorbitante do IPTU a partir de 1997, foi criado no final deste ano as tais taxas de serviços que chegavam a R$184,00(cento e oitenta e quatro reais). e que em 2006 foi cancelada sua cobrança prejudicando assim a atual administração que tentou na época fazer uma atualização da planta genérica do município numa tentativa de fazer justiça fiscal e recuperar a perda na arrecadação. Se o contribuinte for pesquisar descobrirá que entre os mais atuantes contra as atualizações da planta genérica estavam grandes especuladores imobiliários .

Outra coisa curiosa nisto tudo é que tão logo Mário Bulgareli assumiu o governo apareceram ONGs e pessoas dispostas a fiscalizar e questionar na justiça todas as ações do executivo municipal. Pergunto-me, por exemplo, por onde andavam os integrantes da ONG MATRA( Marília Transparente), por onde andavam os Wilsons, Atalibas e Josés , que hoje questionam, através da imprensa ou judicialmente, todas as ações praticadas pelo executivo local, como se tudo o que partisse do executivo fossem medidas desonestas? . Hoje ainda me pergunto, por onde andam os diretores da Matra que não ajuízam ações cobrando dos diretores da Famema, ou Famar como queiram o porquê de eles não terem reduzido o número de atendimentos no Hospital das Clínicas no governo anterior, e o porquê de fazerem isso justamente quando o município resolveu que os médicos da rede municipal de saúde, pagos com o dinheiro do contribuinte mariliense não poderiam mais ficar servindo de professores para alunos da Famema que deveria manter seus professores na orientação de seus alunos, onde andam os “defensores da transparência na administração pública” que não ajuízam ações para que os atuais diretores do HC expliquem a mudança d a razão social da Fundação que administra o complexo hospitalar do HC em Marília?

Senhores paladinos da justiça e da moralidade de Marília, porque não questionam a forma como é decidida a administração do complexo HC? É justo um grupo de médicos formarem uma entidade para passar a administrar todo o complexo sem passar por uma licitação?

Voltando ao assunto inicial deste texto – Taxa de Incêndio - por que alguns veículos de comunicação de Marilia ao invés de informar a população resolveram fazer politicagem do assunto desinformando a população e incitando a mesma a não efetuar o pagamento da taxa que no passado estes mesmos veículos defendiam? Um desses veículos chegou a dizer que a menor taxa seria de R$150,00(cento e cinqüenta reais), quando na verdade a maioria não passa dos R$50,00 e em muitos casos chegam a ser em torno de R$4,00( quatro reais).

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